Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - O Ministério Público Federal denunciou ontem o coronel reformado Carlos Alberto Brilhante Ustra, o delegado Dirceu Gravina e o servidor aposentado Aparecido Laertes Calandra pela tortura e morte de Hélcio Pereira Fortes, em janeiro de 1972. O rapaz, que tinha 24 anos e era militante da Aliança Nacional Libertadora (ALN), organização que lutava contra a ditadura militar, foi assassinado no Destacamento de Operações de Informações do II Exército (DOI), na cidade de São Paulo.
O promotor Anderson Vagner Gois dos Santos, responsável pela denúncia, alega que os delitos de tortura e morte de Hélcio Pereira Fortes não podem enquadrados na Lei da Anistia. Também não podem ser prescritos porque se enquadram na classificação de crimes contra a Humanidade.
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