Por victor.duarte
Distrito Federal - Servidores de saúde e educação do Governo do Distrito Federal (GDF) continuam com salários, décimo terceiro, horas extras e férias atrasados. Em assembleia realizada nesta sexta-feira, os trabalhadores da saúde decidiram pela paralisação. Na próxima quarta-feira haverá outra assembleia para reavaliar a mobilização.
A presidente do Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de Brasília (Sindsaúde–DF), Marli Rodrigues, disse que 33 mil servidores da área estão prejudicados pela falta de pagamento. “Os 23 mil são da ativa e 10 mil inativos. Dos 23 mil, 7 mil servidores estão com atraso do 13º, férias e hora extra e quem nasceu até agosto tem um resíduo do 13º para receber.”
Professores da rede pública do DF fazem manifestação em frente ao Palácio do Buriti para reivindicar o pagamento de atrasadosMarcelo Camargo / Parceiro / Agência Brasil

A entidade representa 104 categorias da saúde. São profissionais como nutricionistas, psicólogos, técnicos de administração e enfermagem, apoio de lavanderia, motoristas, técnicos de laboratório, de raio-x e de banco de sangue. “O que não vai parar são as emergências e urgências. Vamos manter conforme manda a lei. As internações continuam também. Tudo que não é emergência vai parar”.

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Marli afirma que até o momento o sindicato não foi procurado por representantes do GDF para negociação ou acordos. Para ela, o fato de o governo estar em transição não pode ser justificativa para o não pagamento. “Somos servidores do GDF. Não somos servidores do governador nem de partido político nenhum. Quem nos deve é o estado e quem está no momento respondendo pelo estado é o governador Rodrigo Rollemberg”.