Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - Candidato à presidência da Câmara, o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha, afirmou nesta terça-feira que a citação de seu nome no esquema de corrupção da Petrobras foi uma “alopragem que foi desmoralizada”. Ontem, a defesa do doleiro Alberto Youssef enviou por escrito à Justiça Federal do Paraná, onde correm processos da Operação Lava Jato, uma petição dizendo que seu cliente não determinou o envio de dinheiro nem para o líder peemedebista nem para o senador eleito Antonio Anastasia (PSDB-MG)
“Eu diria que isso é uma alopragem e essa alopragem foi desmoralizada. Tentaram criar constrangimento para minha candidatura com denúncias falsas, vazias, com o intuito de beneficiar outras candidaturas. E foi um tiro na água e de festim”, afirmou Cunha, que terá sua candidatura à presidência da Câmara confirmada hoje pela cúpula do PMDB.
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O nome do líder do PMDB apareceu na Lava Jato no depoimento do policial federal Jayme Alves de Oliveira Filho. Ele disse que entregou dinheiro para Cunha a pedido de Youssef. Cunha disse estar certo de que a citação de seu nome é uma montagem política para prejudicar sua candidatura. “No primeiro momento, essa acusação foi desmoralizada por si mesma, porque os endereços da entrega do dinheiro não diziam respeito a mim. Depois, teve o que era citado na própria delação. Agora, o advogado desmentiu isso.”