Por nicolas.satriano
Rio - A disputa pela presidência da Câmara teve nesta quinta-feira mais um dia de troca de farpas, acusações e rompimentos. O peemedebista Eduardo Cunha chegou a afirmar, via Twitter, que o líder do governo na Casa, o petista Henrique Fontana, não seria mais interlocutor da administração Dilma Rousseff com sua base, no PMDB. Para Cunha, Fontana, que declarou apoio ao colega de partido Arlindo Chinaglia, fugiu de atribuição de líder governista. O peemedebista chamou o petista de “fraco, desagregador e radical”.
Teve como resposta que o vice-presidente da República, Michel Temer, do PMDB, assinou uma nota declarando apoio a Cunha. Ele provocou o adversário, afirmando que não vai “reclamar”. “Do ponto de vista da democracia, o vice tem toda legitimidade”, provocou.
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Cunha disse que a bancada do PMDB não reconhecerá mais a liderança de Fontana nem participará de discussão do governo se o petista for o interlocutor.
Eduardo Cunha trocou farpas com o petista Henrique FontanaFabio Gonçalves / Agência O Dia