Por tiago.frederico

Brasília - Um sócio da empresa Arxo, alvo da nona fase da Operação Lava Jato, deflagrada nesta quinta-feira, deve se apresentar logo mais à Polícia Federal. João Gualberto Pereira teve mandado de prisão expedido pela Justiça, mas estava nos Estados Unidos. Segundo a defesa, assim que desembarcar no Brasil, ele vai para a Superintendência da Polícia Federal em Curitiba. Pereira não é considerado foragido.

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Nesta quinta-feira, foram presos no município catarinense de Itajaí Gilson Pereira, sócio da Arxo, e Sérgio Ambrósio, diretor financeiro. Conforme o Ministério Público Federal, a empresa é acusada de pagar propina para obter contratos com a BR Distribuidora, subsidiária da Petrobras. A Arxo comercializa tanques de combustíveis.

De acordo com o advogado Charles Zimmermann, não houve pagamento de propina nos 12 anos em que a Arxo mantém contratos com a Petrobras. "Lamentamos as prisões temporárias. Se tivéssemos sido chamados, colaboraríamos com a polícia, sem nenhum problema. Estamos esclarecendo e vamos resolver isso nas próximas horas", disse Zimmermann.

De acordo com o delegado responsável pelas investigações da Lava Jato, os três presos ligados à empresa devem prestar depoimento hoje.

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