Por tiago.frederico

Paraná - Os três sócios da empresa Arxo Industrial, presos na nona fase da Operação Lava Jato, deflagrada na semana passada, foram soltos ainda na noite desta segunda-feira, após decisão do juiz federal Sérgio Moro, responsável pelas investigações da Polícia Federal. Eles estavam presos na Superintendência da Policia Federal em Curitiba. Essa etapa da operação prendeu quatro pessoas, porém apenas uma segue preso.

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Ao deferir a soltura, Moro entendeu que que não há mais a necessidade da prisão temporária, após o cumprimento das buscas e apreensões que resultaram em R$ 3,1 mihões e 500 relógios de de luxo.

De acordo com o Ministério Público Federal (MPF), os acusados pagavam propina para obter contratos com a BR Distribuidora. Os pagamentos ocorreriam em contratos com a BR Aviation, empresa da Petrobras especializada no abastecimento de aeronaves. A Arxo vende tanques de combustíveis e caminhões-tanque.

No dia 16 de janeiro, Cíntia Provesi Francisco procurou o MPF voluntariamente para denunciar os executivos. Aos investigadores, ela relatou que a empresa pagava propina de 5% a 10% nos contratos com a BR Aviation.

Segundo a defesa, os sócios disseram aos delegados, em depoimento prestado nesta segunda-feira, que a empresa nunca pagou propina ou sonegou impostos. Os acusados também negaram envolvimento com o empresário Mário Goes, apontado como intermediador de propina entre a Arxo e a Petrobras. "Não sabíamos da existência de Goes. Isso parte da denúncia de uma ex-funcionária [Cíntia Provesi Francisco]. Nunca conhecemos essa pessoa e não sabemos de quem se trata", disse o advogado Chales Zimmermann.

Com informações da Agência Brasil.

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