Por tamara.coimbra

Brasília - Levantamento do Ministério da Saúde divulgado nesta quinta-feira mostra que 340 municípios brasileiros estão em situação de risco para epidemias de dengue e chikungunya. De acordo com os dados, 877 cidades estão em alerta para ambas as doenças.

Segundo o ministério, 1.844 municípios participaram do Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), de janeiro a fevereiro deste ano, e registraram aumento de 26,38% em relação aos participantes em 2014.

De acordo com os dados, 877 cidades estão em alerta para ambas as doençasAgência Brasil

Os números mostram que uma capital está em situação de risco, Cuiabá, e 18, em situação de alerta: Aracaju, Belém, Belo Horizonte, Campo Grande, Fortaleza, Goiânia, Macapá, Maceió, Manaus, Palmas, Porto Alegre, Porto Velho, Recife, Rio de Janeiro, Salvador, São Luís, São Paulo e Vitória.

Conforme o levantamento, a Região Nordeste concentra a maioria dos municípios com índice de risco de epidemia (171), seguida pelo Sudeste (54), Sul (52), Norte (46) e Centro-Oeste (17).

Na Região Nordeste, o armazenamento inadequado de água é responsável pela maioria dos criadouros do mosquito Aedes aegypti (76,5%). No Norte, o principal problema é o lixo (48,2%). No Sudeste, os depósitos domiciliares respondem pela maior parte dos criadouros (52,6%). No Centro-Oeste e no Sul, o principal foco do mosquito é o lixo (51,6% e 52,7%, respectivamente).

De acordo com o ministro da Saúde, Arthur Chioro, levantamento é uma ferramenta importante para direcionar ações de prevenção e combate à dengue e à febre chikungunya. "É um dispositivo que orienta a ação não apenas de autoridades sanitárias, mas da própria comunidade, em cada cidade, em cada região. Ele representa a capacidade de mapear a situação em diferentes cidades, com graduação de riscos diferentes".

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