Por karilayn.areias

São Paulo - Um homem de 20 anos foi preso na madrugada desta terça-feira suspeito de ter estuprado uma mulher no metrô de São Paulo. De acordo com a Polícia Civil, o rapaz foi detido na Cohab Juscelino, na Zona Leste de São Paulo, e confessou o crime. 

LEIA MAIS: Mulher é estuprada em cabine do metrô de São Paulo

Após estupro no metrô de SP, sindicato aponta falta de segurança no sistema

A vítima é operadora de uma cabine de recarga de Bilhete Único da Estação República do Metrô, no Centro. Ainda segundo a polícia, a mulher reconheceu o rapaz e será pedido a prisão temporária dele. 

A jovem de 18 anos  foi atacada na noite de quinta-feira, durante uma tentativa de assalto. Ela deixava a cabine, localizada na Rua do Arouche, quando um dos criminosos invadiu o local e a violentou, informou José Carlos Martinelli, diretor de contratos da Prodata, empresa pela qual ela foi contratada.

A diretora da Secretaria de Mulheres do Sindicato dos Metroviários de São Paulo, Marisa dos Santos Mendes, se manifestou após a divulgação do caso. "Qualquer mulher que seja agredida, violentada, estuprada já é um fato bárbaro. Mas além dessa questão machista, está envolvida a segurança do trabalho. Ela foi vítima de violência quando estava trabalhando. Tem que dar condições de trabalho. Aconteceu tudo isso e ninguém viu", diz.

O Metrô informou ainda que tem mais de 1.100 agentes de segurança, que atuam uniformizados ou à paisana, e três mil câmeras distribuídas ao longo de suas linhas, nos trens e nas estações

O número é considerado insuficiente pelo sindicato dos metroviários. “Eles estão divididos em quatro linhas, em todas as estações e em três horários diferentes. Mas o Metrô tem uma demanda muito grande. Um sistema superlotado requer uma segurança maior”, diz Marisa. 



Você pode gostar