Por tamara.coimbra

São Paulo - Os Bombeiros que trabalham no incêndio dos tanques da empresa Ultracargo, no bairro da Alemoa, na cidade de Santos (SP), fazem nesta quarta-feira uma operação de alto risco. Eles terão de consertar dois pontos de vazamento no único tanque que ainda pega fogo no terminal. O incêndio entra nesta quarta no sétimo dia, mobilizando 140 bombeiros e 49 viaturas.

Bombeiros terão de consertar dois pontos de vazamento no único tanque que pega fogo no terminal%2C na cidade de Santos Divulgação / Corpo de Bombeiros de São Paulo

Para esta quarta-feira, está prevista a chegada do ministro da Integração Nacional, Gilberto Occhi, a Santos, para participar de uma reunião de monitoramento. O maior risco do trabalho ocorre pela entrada de um bombeiro na área de contenção para efetuar os reparos. O conserto dos dutos, que se romperam em uma das explosões, é importante, pois os vazamentos são o que tem alimentado as chamas.

Nesta terça, após a descoberta dos vazamentos, os Bombeiros não combateram diretamente as chamas e se concentraram no resfriamento dos tanques. O uso de um pó químico seco cedido pela Infraero, mais eficiente no combate direto ao fogo, que estava previsto para esta terça-feira, foi adiado. O produto só vai ser usado quando esses vazamentos forem contidos.

Na noite desta terça, a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) divulgou novos dados sobre o meio ambiente em Santos, que vem sendo monitorado. A qualidade do ar está boa na unidade de monitoramento instalada no bairro Bom Retiro, a três quilômetros do local do incêndio.

O resultado da coleta de água nos rios indicaram que o teor de oxigênio dissolvido e a temperatura da água são prejudiciais para a vida aquática. Foi constatada também a presença de combustível nos rios, o que pode ter provocado a mortandade de peixes observada na região.

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