Brasília - O senador Luiz Henrique da Silveira (PMDB-SC) morreu na tarde deste domingo, de infarto, em Joinville, no Norte de Santa Catarina, aos 75 anos. Ele passou mal em casa, após o almoço, e foi levado ao hospital da Unimed, mas não resistiu. De acordo com a assessoria do político, o enterro será nesta segunda-feira no fim da tarde em Joinville.
Em nota, a presidenta Dilma Rousseff lamentou a morte do senador. “Foi um homem de princípios democráticos, disposição para o diálogo e imenso amor pelo seu povo e sua terra”, disse.
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O presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), decretou luto de três dias em homenagem a Luiz Henrique . “Uma perda que enluta profundamente todo país. Trata-se de um extraordinário homem público cuja biografia fala por si só”, afirmou Renan que, recentemente, disputou com Luiz Henrique o comando da Casa.
De acordo com sua assessoria, Luiz Henrique não tinha histórico de problemas no coração, mas os médicos já haviam o alertado sobre o sobrepeso e o excesso de atividades. Nos últimos anos, sofria com problemas nos rins e de visão, além de estar se recuperando de uma fratura no tornozelo ocorrida há cerca de duas semanas.
Hoje, após o senador passar mal, o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) foi acionado. Os socorristas tentaram reanimá-lo até a chegada ao hospital. Na unidade de saúde, a equipe médica fez tentativas de reanimação, com massagem cardíaca e remédios por cerca de uma hora e meia, mas a morte foi confirmada às 15h15.
Luiz Henrique era casado com Ivete Appel da Silveira. Deixa dois filhos e três netos.
Dois mandatos de governador
Nascido em Blumenau, em 25 de fevereiro de 1940, Luiz Henrique da Silveira se formou em direito pela Universidade Federal de Santa Catarina. Iniciou sua vida pública em 1971, quando foi eleito presidente do Diretório Municipal do MDB de Joinville.
Além de senador desde 2011, ele foi prefeito de Joinville por três mandatos, deputado federal, deputado estadual e governador de Santa Catarina por dois mandatos, entre 2003 e 2010. Luiz Henrique também assumiu o Ministério da Ciência e Tecnologia, de 1987 e 1988. E foi presidente do Diretório Nacional do PMDB entre 1993 e 1996.
