São Paulo - Um vira-lata de apenas sete meses é o terror de um residência na grande São Paulo. Sempre muito espoleta, Darwin, nome dado em homenagem ao cientista que é pai da teoria da evolução, já comeu de tudo que se possa imaginar: Desde roda-pé de parede até uma Bíblia. Para o filhote, mastigar algo é o paraíso, principalmente se esse algo for os panos de prato de sua dona, a professora de biologia Gabriela Dávila, de 27 anos.

O cãozinho ficou conhecido após um vídeo postado no início de maio, pelo irmão de Gabriela, ter alcançado mais de 5 milhões de visualizações em menos de cinco dias. "Fiquei muito assustada com tantos cliques. Isso jamais passou pela minha cabeça. Não sabia que ia dar a repercussão que deu. Colocamos o vídeo público para que meus alunos da escola pudessem ver as peripécias do Darwin", conta Gabriela, que revela que, durante esses 15 minutos de fama do filhote, já deram até a ideia de criar uma página no Facebook e um Instagram.

Gabriela conta que o animal é muito brincalhão, dócil e que convive com ela a maior parte do tempo. Apesar de ter seus brinquedos espalhados pela casa, ele não resiste mesmo a um bom pedaço de tecido e já comeu o controle remoto, abriu um colchão, comeu dois puffs, e engoliu uma caneta — nesta última, Darwin fez lavagem estomacal.
"No dia que ele comeu a bíblia quase toda, ele já havia comido minha blusa. Sempre quando eu mostro pra ele algo que ele comeu, o Darwin faz essa carinha de "cachorro sem dono". Às vezes para acalmá-lo eu coloco no canal Discovery Kids para ele assistir e dá super certo", ri a dona.
Sobre o cachorro se chamar Darwin, que era ateu, e Gabriela ter uma bíblia em casa ela afirma que esse tipo de comparação que surgiu nos comentários do vídeo não tem nada a ver. "Não tem nada a ver a minha crença com o que de fato eu estudo. Eu sou uma grande fã dos trabalhos do cientista Darwin e não tem nada a ver eu ter uma bíblia em casa", finaliza a professora de biologia.