Por marcelle.bappersi

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras ouvirá nesta quinta-feira  quatro pessoas ligadas a empresas contratadas pela estatal.

Três dos depoentes são executivos da Arxo Industrial: João Gualberto Pereira, Gilson Pereira e Sérgio Maçaneiro. Os três foram presos pela Polícia Federal na nona fase da Operação Lava Jato, acusados de pagar propina a funcionários da BR Distribuidora em troca de informações privilegiadas.

Alberto Youssef e Paulo Roberto Costa participam de acareação na CPI da Petrobras%2C na terçaLula Marques/Divulgação

A acusação foi feita por uma ex-gerente da empresa, que prestou depoimento à Polícia Federal e não teve o nome revelado. Segundo ela, a empresa pagava de 5% a 10% do valor dos contratos fechados para servidores da BR Distribuidora, propina que era movimentada pelo operador Mário Góes, também preso pela PF.

Na época da prisão dos executivos, a Arxo informou que as informações da ex-gerente, responsável pelas áreas contábil e financeira, eram "infundadas". A empresa informou que a ex-gerente tinha sido demitida por desviar R$ 1 milhão da empresa.

A Arxo fabrica tanques de combustíveis e tinha um contrato de R$ 85 milhões com a BR Distribuidora. O requerimento de convocação dos executivos da empresa foi apresentado pelos deputados Carlos Sampaio (PSDB-SP), Antonio Imbassahy (PSDB-BA) e Izalci (PSDB-DF).

Serviços de informática
A quarta pessoa convocada é a presidente da SAP Brasil, Cristina Palmaka. Ela foi convocada a pedido do deputado João Carlos Bacelar (PR-BA).

O deputado quer esclarecimentos a respeito dos contratos entre a SAP e a Petrobras, entre 2006 e 2010, para a aquisição de softwares e serviços e produtos informática. Segundo ele, os valores ultrapassavam a “média histórica” desse tipo de compra pela Petrobras.

Fonte: IG

Você pode gostar