Por felipe.martins

Rio - Uma semana depois de encontrar o corpo do menino Ezra Liam Joshua Finck, de 7 anos, em um freezer, a Polícia Civil de São Paulo pediu nesta sexta-feira a prisão preventiva da mãe e do padrasto da criança. Ezra Liam foi achado morto em um apartamento na República, região central da capital paulista. Ezra morava com a mãe, o padrasto e duas irmãs.

O secretário da Segurança Pública, Alexandre de Moraes, informou que foram solicitadas à Polícia Federal informações do destino da mãe e do padrasto do menino. Câmeras do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, registraram o casal e as duas filhas no Aeroporto de Cumbica. A gravação mostra Lee Ann Finck e Mzee Shabani passando pelo saguão com as duas filhas no dia 3 de setembro, pouco antes de embarcar em um voo para a África, e um dia antes de o corpo do menino ser encontrado.

Corpo de Ezra Liam foi achado em um freezer%2C na semana passadaReprodução

“Nós já solicitamos à Polícia Federal as informações do destino da mãe e do padrasto do menor que foi brutalmente assassinado”, afirmou o secretário Alexandre de Moraes. Ele informou que um tio do menino foi localizado na África do Sul após a polícia acionar o Consulado do local.

Imagens de câmeras de segurança do prédio onde morava a família mostram que, no dia 28 de agosto, o freezer foi carregado da loja de doces de Mzee, no térreo, até o apartamento deles. No local moravam o menino, a mãe dele, o padrasto de 26 anos e duas irmãs, filhas do casal, segundo o boletim de ocorrência.Seis dias antes, no dia 22, as mesmas câmeras registraram o Ezra entrando no hall do prédio e, em outro momento, cumprimentando um vizinho.

O Conselho Tutelar informou que Ezra foi atendido em junho de 2014 após receber denúncia que a criança apresentava sinais de espancamento. A mãe declarou, segundo o conselho, que batia “no intuito de educar, e não machucar”.

Você pode gostar