Por bferreira

Brasília - O ex-ministro e ex-governador do Ceará Ciro Gomes chamou ontem o presidente da Câmara dos Deputados Eduardo Cunha de “maior vagabundo de todos”. Recém filiado ao PDT, ele criticou o movimento a favor do impeachment da presidenta Dilma Rousseff . Em entrevista ao jornal ‘Folha de S. Paulo’, ele afirmou que ainda não pensa em ser candidato à Presidência em 2018, pois “o momento atual exige a defesa da democracia, ameaçada por forças hostis que não aceitaram o resultado da eleição”. Ele prometeu que irá “enfrentar” o peemedebista.

Ex-ministro Ciro Gomes se filia ao PDT e xinga Eduardo CunhaDivulgação

A declaração de Ciro Gomes foi dada no mesmo dia em que seu irmão Cid Gomes, cotado para se filiar em breve ao PDT, foi condenado pelo Tribunal de Justiça do Distrito Federal a pagar R$50 mil de indenização a Eduardo Cunha, por chamá-lo de achacador.

“Cid Gomes era ministro da Educação e denunciou que havia um processo de apodrecimento das relações do governo federal com o Congresso Nacional, e que essa deterioração se assentava no achaque e na chantagem. Dito isso, foi lá, meteu o dedo na cara desse maior vagabundo de todos, que é o presidente da Câmara –digo pessoalmente, não como PDT–, pegou o paletó e foi para casa”, disse Ciro.

Sobre a condenação do irmão, ele prometeu que Cid irá recorrer da decisão e afirmou que “criminoso é aquele que é denunciado como ladrão”, em referência às investigações sobre Eduardo Cunha no âmbito da Operação Lava Jato da Polícia Federal.

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