Por bferreira

Rio - A Câmara de Vereadores do Rio emitiu nota ontem em que usa o mesmo discurso do Poder Executivo contra as principais queixas dos professores e pessoal de apoio da Educação municipal, para justificar o projeto de lei que tramita na Casa sobre o novo plano de cargos das classes.

Entre os itens, a explicação dos pontos que são questionados pelo Sepe: manutenção dos triênios, paridade entre os servidores ativos, aposentados e pensionistas, equiparação entre professores 1, 2 e Educação Infantil. E aplicação obrigatória de recursos do Fundeb, entre outros.

O site da Câmara Municipal também reproduziu ontem na íntegra o esclarecimento aos servidores municipais publicado no Diário Oficial da Prefeitura do Rio.

Segundo a nota do Poder Legislativo, os vereadores se reuniram por três vezes com o Sindicato Estadual de Educação do Rio (Sepe) “com intuito de ouvir propostas concretas que objetivassem melhor adequar o Plano de Cargos da Educação aos interesses das categorias”. Em outro trecho, cita que “em todas as ocasiões, os dirigentes do Sepe, em postura radical e inflexível, propuseram única e exclusivamente a devolução do Plano, renunciando a todos os benefícios propostos.”

Os servidores prometem permanecer no plenário do Parlamento até a próxima terça-feira, quando está prevista a votação do texto. Na segunda-feira, os coordenadores do Sepe devem participar de reunião com os vereadores.

NOVO DIA DE CORTE

A Secretaria Estadual de Educação alterou a regra de corte de ponto dos professores grevistas. O débito ocorrerá a partir de 25 de setembro. Quanto aos dias parados anteriores à data, serão cortados de quem não repuser as aulas.

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