Por bferreira

Brasília - Oficiais com trânsito no governo já pressionam a equipe econômica a respeito do pagamento dos 28,86% autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Uma das saídas para a quitar a dívida estimada em R$ 5,9 bilhões é o parcelamento. A ideia é priorizar os mais velhos, os com problemas graves de saúde e os com pouca quantia a receber. Outra proposta é oferecer acordo para não pagar todos os atrasados, desde que o beneficiado abra mão de processo na Justiça.

A movimentação ocorre após participação do ministro da Defesa, Celso Amorim, na audiência pública na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara nesta semana.

A dívida já completou 20 anos e o processo está parado desde 26 de março de 2013 na Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento. As eleições presidenciais de outubro também podem favorecer os militares, uma vez que a execução do crédito, durante a passagem dos 50 anos do Golpe de 1964 sinalizaria que a presidenta Dilma Rousseff não tem rancor com os quartéis. A medida sanaria dívida herdada do governo Fernando Henrique Cardoso que empurrou o imbróglio para frente.

DÍVIDA POR POSTO

Segundo levantamento da coluna, entre 1º de janeiro de 1993 e 29 de dezembro de 2000 quem servia como soldado tem direito a valores entre 10,18% e 20,80% dos vencimentos recebidos à época. Sargentos a suboficiais, a percentuais entre 4,88% e 5,03%. Já dos tenentes a majores, os valores vão de 0,46% a 2,27%.

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