Rio - O Ministério Público Federal (MPF) no Rio de Janeiro confirma que enviou à Polícia Federal inquérito civil público para apurar se houve irregularidades na fiscalização das atividades da OGX, petroleira do empresário Eike Batista.
O órgão investiga a responsabilidade da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) e da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no caso.
Na sexta-feira, a CVM confirmou que apura se Eike utilizou informação privilegiada para comprar e vender ações como acionista controlador e presidente do Conselho de Administração da OGX e também se o empresário manipulou preços dos papéis.
O inquérito foi instaurado no dia 6 de dezembro, quando foi dado pelo procurador um prazo de 20 dias para que a CVM prestasse informações acerca do andamento atualizado de seis processos administrativos sancionadores que envolvem os negócios do empresário, inclusive com cópias de eventuais conclusões.
O MPF apenas confirma que o inquérito foi enviado à Polícia Federal e que o pedido foi feito no início de abril. A Polícia Federal aponta que ainda não recebeu o documento.