Por mreis

Rio - A Advocacia-Geral da União (AGU) obteve, no Superior Tribunal Justiça (STJ), sentença que proíbe a Polícia Federal de entrar em greve. O argumento dos advogados da União é que o movimento de "operação-padrão" e outras formas organizadas de protesto, divulgados pela categoria, poderiam prejudicar a prestação dos serviços de segurança a toda população, principalmente no período da Copa do Mundo 2014. O STJ determinou o pagamento de multa diária de R$ 200 mil em caso de descumprimento.

A AGU recorreu ao Supremo diante do indicativo de greve de agentes, escrivãos e papiloscopistas da Polícia Federal. A ação é contra os sindicatos representativos destas categorias. Segundo afirmaram os advogados da AGU, desde o começo do ano os servidores vêm divulgando, por meio de notas dos sindicatos e demais entidades, indicativos de greve em todo o país.

Policiais federais fazem protestos por novo plano de carreira pelo país e divulgam que poderiam entrar em greve durante a Copa caso não fossem atendidosAgênciaBrasil / Divulgação

A ministra Assusete Magalhães, do STJ, acolheu os argumentos da Advocacia-Geral e concedeu o pedido de liminar. A decisão reconheceu os perigos e prejuízos caso a greve fosse decretada e acatou o pedido para impedir a deflagração do movimento ou da chamada operação-padrão "que venha interferir nas rotinas, condutas e protocolos estabelecidos e normalmente adotados no âmbito interno e no tratamento do público".

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