Rio - Dados do Banco Central (BC) sobre 2013 mostram que o uso do dinheiro de plástico e eletrônico continua em crescimento a cada dia no Brasil. Em contrapartida, cada vez menos o brasileiro usa o dinheiro vivo ou cheques para pagar as suas transações financeiras.
Usar cartão bancário, seja de débito ou de crédito, já é um hábito entre nós. O medo de falsificações diminuiu com o aumento dos dispositivos de segurança, como tolkens, identificação biométrica e códigos de conferência. Além disso, ficou mais fácil cancelar ou ser ressarcido quando se é furtado ou clonado. Tudo muito mais prático e eficiente.
As transações com cartão de débito atingiram 4,9 bilhões de operações, em 2013 com um crescimento de 18,9% contra 2012, movimentando R$293 bilhões (aumento de 23,4% nos valores gastos). Já o uso da modalidade crédito bateu os 5 milhões de transações, o que representa um incremento de 12,2% em um ano, com um movimento de R$ 534 bilhões.
O alargamento da base de clientes de baixa renda de serviços bancários vem impulsionando o uso das transações com débito, que praticamente já empataram com as de crédito. Isso indica um maior controle do orçamento e menos possibilidade de cair nas tentações do endividamento fácil e enlouquecedor das operadores de cartão de crédito.
O que mais chamou a atenção do BC foi o crescimento do uso do banco pela internet, com aumento de 39,52%, e pelos dispositivos móveis, como aplicativos bancários, que cresceram 80,9%.
Em época de greves de vigilantes de bancos, engarrafamentos que tiram qualquer um dos sério e filas quilométricas nos caixas, usar o telefone celular como agência bancária é uma ótima opção para não se aborrecer tanto.