Por bferreira

Rio - Profissionais da Educação da Prefeitura do Rio se reúnem hoje para tentar encontrar uma solução para o corte dos salários que surpreendeu a classe, mesmo a paralisação tendo sido considerada ilegal pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O estopim para a falta de acordo entre o município e os servidores foi a paralisação de 24 horas marcada para hoje.

O corte dos salários já tinha sido comunicado pela Prefeitura do Rio. Em um primeiro momento, quando os contracheques foram liberados na internet, o município até iria negociar a devolução dos valores. Porém, a decisão de uma nova suspensão das atividades contrariou o Executivo Municipal.

“Apesar de todas as paralisações já enfrentadas pela categoria com ameaça de corte de ponto, sempre conseguimos reverter o quadro. A greve é um direito previsto na Constituição e não podemos ser punidos por tentar garantir os nossos direitos”, defendeu Marta Moraes, integrante da coordenação do Sindicato Estadual dos Profissionais de Educação (Sepe).

A entidade informou que será obrigatório apresentar o contracheque e a identidade para participar da assembleia. A medida foi aprovada na reunião anterior. O encontro de hoje acontece às 15 horas, no Clube Hebraica, na Rua das Laranjeiras 346.

O sindicato também acusou a prefeitura ser intransigente com a categoria ao não acordar a suspensão dos inquéritos dos profissionais em estágio probatório. Além de não arquivar processos administrativos.

O município manteve a posição de não estabelecer uma nova audiência enquanto o Sepe não encerrar, em definitivo, toda e qualquer ação que represente paralisação no funcionamento das escolas.

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