Por bferreira

Rio - Muito interessante a matéria do HuffPost lembrando que estamos ajudando o Mark Zuckerberg a se tornar o sujeito mais rico do mundo. Na verdade, ainda falta um pouco para chegar lá.

Hoje, ele é apenas o 16º, mas os números estão a seu favor. O jovem executivo detém 22% das ações do Facebook, e sua fortuna chegou a US$ 33,3 bilhões semana passada, depois que os papéis da empresa bateram recorde.

Mark Zuckerberg está milionárioArte%3A O Dia

Há um ano, as ações valiam cerca de US$ 34. Agora, estão em torno de US$ 75. Tudo bem que, se a bolsa não colaborar, boa parte pode virar pó, como aconteceu com o Eike Batista, mas isso não vai acontecer tão drasticamente. Assim, já dá pra ter uma ideia do tamanho do cofre do Mark Zuckerberg.

De onde sai toda essa grana? Por vias tortas, ela sai de cada um de nós, que fazemos parte dos 1,32 bilhão de súditos usuários. O acesso é gratuito, mas não existe almoço grátis. De olho em nossos likes e comentários estão milhões de anunciantes. E o Facebook faz sua parte.

Em vez de ficar boiando na fama, tratou de criar um ótimo app mobile, que garantiu a brincadeira longe dos desktops. Nada menos que 81% desse povo todo acessam a rede via aplicativos em dispositivos móveis.
Com essa estratégia (valorizar a irreversível caminhada rumo à mobilidade), os anúncios exibidos em smartphones e tablets respondem por boa parte dos US$ 2,7 bilhões da receita com publicidade somente no último trimestre. E o lucro cresceu 137%, batendo US$ 791 milhões.

Certo é que, ainda tão novo, Mr. Zuck já está mais rico que os criadores do Google, Sergey Brin (17º) e Larry Page (18º), e o da Amazon, Jeff Bezos, que está em 20º lugar no ranking da Bloomberg. O primeirão ainda é o Bill Gates, da Microsoft, com US$ 84,7 bilhões. Em seguida, está o Carlos Slim (US$ 78,8 bilhões). Só gente grande. E todos eles agradecem, penhoradamente, a minha, a sua, a nossa colaboração.

CAMINHANDO

A indiana Ducere acaba de apresentar o tênis Lechal, que usa o Google Maps para conduzir você ao destino desejado. O calçado e a sola são conectados ao seu smartphone via Bluetooth. Você programa o aplicativo e sai caminhando por aí. Chega ao mercado dos EUA em setembro, a US$ 100. O pessoal não tem mais o que inventar. Ou tem?

BOA SACADA

Vale uma boa espiada a proposta do recém-criado tintalivre.com, dedicado a obras literárias. A ideia principal é tentar um novo caminho na difícil relação entre o escritor, editora e público leitor. No novo site, o escritor oferece a versão digital do seu trabalho ao leitor, que pode conferir até 30% do conteúdo do livro, antes de desembolsar qualquer tostão. O autor fica com 70% do valor pago pela obra. E ele ainda mantém todos os direitos relativos ao livro, além de tirá-lo de circulação ou negociá-lo para adaptações sem interferência por parte do site. O autor também poderá vender o livro físico, numa negociação direta entre ele e leitor.

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