Por felipe.martins

Lisboa - Presidente executivo da Oi, Zeinal Bava revelou que propôs à administração da operadora reorganizar a PT Portugal e acelerar o processo de integração da Portugal Telecom na empresa brasileira. O objetivo desta proposta, disse, é reforçar as “sinergias operacionais e financeiras” resultantes da integração da PT na Oi, e concretizar a fusão.

Presidente da Oi, Zeinal Bava quer reorganização na Portugal TelecomAndré Mourão / Agência O Dia

Segundo Bava, o vice-presidente financeiro da Oi e também da Portugal Telecom, Bayard Gontijo, sairia da operação de Portugal para se focar com ele no processo de fusão e ida para o novo mercado da Oi. Assim, Gontijo ficaria responsável por todas as áreas financeiras das empresas do grupo, incluindo a Portugal Telecom.

O executivo disse ainda que se propõe a sair da operação de Portugal para dedicar-se exclusivamente à liderança do Grupo Oi/Portugal Telecom. “Esta reorganização visa colocar o foco da equipe no ‘turnaround’ (dar à volta na atual situação) da Oi, na cristalização das sinergias operacionais e financeiras em resultado da integração entre a Oi e Portugal Telecom, no reforço da flexibilidade financeira da companhia e na concretização da fusão e adesão ao novo mercado”, afirmou Zeinal Bava.

TIM PERDE COM A COPA

A companhia de telecomunicações TIM teve queda em seu lucro de 5,2% de abril a junho na comparação anual, com receitas sofrendo impacto da redução da atividade econômica durante o mês da Copa do Mundo.
Segunda maior operadora móvel do Brasil, a empresa teve lucro líquido de R$365,6 milhões no trimestre, frente a R$ 385,5 milhões em igual período do ano passado.

Segundo a companhia, a receita sofreu efeito da queda de tráfego devido ao número reduzido de dias úteis em junho por conta dos jogos do Mundial de futebol. A receita bruta de serviços de valor agregado, no entanto, subiu 22,2 % no ano a ano, devido ao aumento dos usuários de dados. A base total de assinantes ficou em 74,2 milhões de linhas, alta de 2,8 % em 12 meses. Índice abaixo do crescimento de 3,8 % do mercado brasileiro.

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