Por bferreira

Rio - O Exército teve que dar explicações à 15ª Vara Federal do Rio, sobre a denúncia feita pelo cabo Paulo Alves. Segundo ele, o chefe do Serviço de Inativos e Pensionistas da corporação não cumpriria decisão judicial de reajustar o auxílio-invalidez do praça.

O responsável pelo setor de inativos, coronel Waldir, disse à coluna que o valor recebido pelo cabo está de acordo com a legislação e que o benefício não é ajustado conforme o valor do soldo. É regulado em lei específica, explicou. O militar disse ainda que o major Rocha, citado por Paulo Alves como o oficial que impediu o reajuste, não tem poder sobre a decisão judicial.

Já o cabo fez outras denúncias contra o major Rocha. Entre elas, a que ele teria visto na mesa do oficial cópia do CPF de autoridades militares e civis, como o da presidenta Dilma, e que teria sido ofendido e ameaçado. “As investigações não comprovaram nenhuma denúncia”, disse coronel Waldir.

A juíza Alessandra Castro intimou o coronel a revisar o soldo e o valor das diferenças acumuladas desde junho 2008, data em que Paulo não obteve reajuste, permanecendo em R$ 1.089. Após junho de 2012, houve alteração do benefício para R$ 1.520.

NONA POTÊNCIA

Os oficiais da Marinha estão ignorando as restrições orçamentárias impostas pelo governo para, nos próximos 30 anos, elevar a esquadra ao patamar de nona frota mais importante do mundo. A revelação está no livro “As Garras do Cisne”, do jornalista Roberto Lopes, recém-lançado pela editora Record.

INTERESSE NO PRÉ-SAL

Com base em documentos produzidos pela corporação, Lopes apresenta o plano dos almirantes, que diz estar em andamento e que consiste no reaparelhamento da frota da Marinha. O autor mostra que os interesses marítimos do Brasil cresceram, “de forma inesperada”, desde a descoberta do pré-sal.

REDUÇÃO DE CUSTOS

O autor relata no livro como atualmente os chefes navais economizam para concretizar o plano. Uma redução de custos é no rancho e no consumo de luz nos quartéis, mas perseveram os programas de construção de submarinos e porta-mísseis. O objetivo é seguir o plano dentro do orçamento do governo federal à Marinha.

SEM HABEAS CORPUS

O Superior Tribunal Militar (STM) negou habeas corpus preventivo para civil que responde ação penal por desacato. Ele teria se negado a parar numa blitz montada por militares do Exército, durante operação de pacificação em ruas do complexo da Maré. Dois dias depois, foi posto em liberdade, mas responde ação penal.

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