Por adriano.araujo, adriano.araujo

Rio - O interessado que ainda não iniciou os estudos para a prova do concurso da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) deve se apressar. Especialistas na área afirmam que a publicação do edital não passa do começo de 2015. Como os exames ocorrem em média até três meses após a confirmação do certame, o candidato tem pouco mais de quatro meses para se preparar.

Roselane estuda duas horas e meia por dia e reforça com exercíciosDivulgação

O órgão obteve autorização do Ministério do Planejamento para abrir 470 vagas. Caso o pedido seja aprovado na íntegra, serão oferecidas 200 vagas de oficial, com remuneração de R$ 14.662,34; e 150 de oficial técnico, com ganhos de R$ 13.538,03 (ambos de Nível Superior). Para o Médio, a Abin pediu 50 vagas de agente, com ganhos de R$ 5.791,31; e 70 de agente técnico, cujos rendimentos são de R$ 5.248,93.

Segundo Tanguy Baghdadi, coordenador do curso Clio, a Cespe/Unb deve se manter como a banca organizadora. Ele diz que um tema específico a ser exigido é a Legislação das Atividades de Inteligência. “De uma forma geral, os temas cobrados por esta instituição não se diferenciam muito de concursos para outras agências, com provas sobre Direito, Português, Inglês, Geografia e Atualidades”, assegura Baghdadi.

O especialista ressalta que o candidato deve dar atenção especial às matérias de Português e Inglês. “Sem um conhecimento aprofundado nestes temas, a chance de êxito costuma diminuir muito”, aconselha.
Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos, diz que se confirmada a escolha da Cespe/Unb como organizadora do certame, o candidato deve atentar para as especificidades desta banca, que pode adotar o modelo certo ou errado.
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“Para cada resposta errada haverá anulação de uma certa, o que força o candidato a ter certeza na resposta. Como as questões assumem a forma de afirmações, é necessário que o candidato saiba definições bem fechadas sobre as disciplinas, para perceber se há generalizações equivocadas ou incompletas”, explica Bentes.
A advogada Roselane Barbosa, 40 anos, aluna do curso Universo do Concurso, diz que já está estudando para a prova da Abin. “Normalmente estudo duas horas e meia e, em seguida , reforço com os exercícios de provas anteriores, sempre voltados ao ponto pesquisado”, conta.
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Conhecimento doutrinário
?Paulo Henrique de Oliveira, professor do curso Clio, comenta que nas disciplinas jurídicas, além da memorização dos dispositivos legais principais, são necessários conhecimento doutrinário selecionado e, ainda, a atualização da jurisprudência com ênfase nos julgados do Supremo Tribunal Federal. Confira:
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“Um bom método de estudo é a resolução de questões de concursos anteriores. Considerando o número pequeno de provas específicas da Abin, o candidato pode procurar questões em outros concursos executados pelo Cespe/Unb. Há livros próprios de questões recomendáveis”, ensina.
O professor do curso Clio acrescenta que o próximo edital não terá alterações significativas. “Na área do Direito, deve apenas proceder às devidas atualizações excluindo as leis revogadas e inserindo as revogadoras em vigência, por exemplo, em relação a Lei 11.111/2005”.
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