Rio - Os interessados em uma das 1.697 vagas do concurso do magistério, promovido pela Secretaria de Estado de Educação (Seeduc), têm até o próximo domingo, 1º de fevereiro, para se inscrever. Os candidatos precisam ficar atentos às alterações feitas pela Fundação Ceperj no edital, que podem ser encontradas em www.ceperj.rj.gov.br.
As mudanças dizem respeito aos critérios para pontuação de títulos, inclusão de disciplinas em municípios que terão cadastro de reserva, laudos médicos para candidatos com deficiência e conteúdo programático, entre outras. Já a prova está mantida para o dia 8 de março.
Diretor pedagógico da Academia do Concurso, Paulo Estrella afirma que as provas da Ceperj costumam ser bastante objetivas e o enunciado geralmente não é muito extenso. Ele avalia que isso reduz a capacidade do candidato resolver a questão usando uma experiência de sala de aula ou mesmo o bom senso.
“Dessa forma, faz a prova valorizar a memorização em detrimento do raciocínio. Não estou dizendo que só haverá perguntas nesse perfil, mas que essas questões são bem exploradas e é delas que surgem as pegadinhas. Confundir a memória do candidato é a estratégia desse modelo de prova”, explica Estrella.
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Fernando Bentes, diretor do site Questões de Concursos, acredita que a prova será decidida nas disciplinas de Língua Portuguesa e de Conhecimentos Específicos, que juntas somam 40 pontos.
“São matérias que os professores não têm o costume de estudar, que perdem o contato depois que fazem a licenciatura na faculdade. Por isso, eles devem ter um pouco mais de empenho”, avalia Bentes. “A nota do exame de Português, por exemplo, é o segundo critério de desempate, após a idade, o que já demonstra a importância das disciplinas não específicas”, acrescenta
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Elana Ferreira Pontes, 32 anos, aluna da Academia do Concurso, fará a prova do magistério. Ela avalia que Língua Portuguesa será a matéria mais importante do certame. “Ela exige uma maior atenção na hora de estudar, pois têm muitas regras e detalhes que temos que entender e não simplesmente decorar”, observa.
A concurseira diz ainda que estudar fazendo provas anteriores ajuda.
A concurseira diz ainda que estudar fazendo provas anteriores ajuda.
“A gente acaba conhecendo o perfil da banca e passa a ter noção de como será a prova”, diz.
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