Por felipe.martins, felipe.martins
Rio - A Prefeitura do Rio voltou a cortar salários de professores que não justificaram as faltas em 2014. A Secretaria Municipal de Educação defendeu que a redução nos vencimentos não tem relação com a greve do ano passado. E informou que os débitos estão sendo feitos à medida em que os docentes não explicam o motivo da falta. Contudo, os professores afirmam que as datas coincidem com as da paralisação do ano passado.
Para o Sindicato Estadual de Educação (Sepe), o corte é mais uma forma de punição aos grevistas. A coordenação da entidade fará uma reunião na próxima sexta-feira para levantar quantos foram prejudicados e quais medidas serão tomadas.
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“É claro que a Prefeitura do Rio vai dizer que os descontos não têm relação com a greve, porque há uma decisão judicial que favorece a categoria e impede os débitos nos salários de quem participou da paralisação. Vamos propor na reunião ação judicial, caso a Prefeitura do Rio não acerte os pagamentos”, informou à coluna Elson Simões de Paiva, integrante da coordenação da entidade.
Segundo o sindicato, há casos de professores que já foram descontados em R$ 10 mil desde o ano passado. A plenária será promovida no dia 6, às 18h, no auditório do Sepe Central. O endereço é Rua Evaristo da Veiga 55, 7º andar, Centro do Rio. Os docentes da rede municipal do Rio ficaram em greve por 47 dias em 2014.
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ADICIONAL DE FÉRIAS

Professores estatutários da Uerj têm reclamado que não estão recebendo o adicional de férias. Segundo alguns docentes, isso vem ocorrendo desde outubro do ano passado. A coluna procurou a Uerj para saber o motivo da demora, mas não recebeu resposta.
PERÍODO DE 15 DIAS
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Integrante da direção da Asduerj, Lia Rocha explicou que há problemas principalmente no adicional de férias referente aos 15 dias que são tirados no segundo semestre, previstos em lei. “Esperamos que a universidade nos dê uma resposta definitiva sobre o atraso”, disse.
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