Por tamara.coimbra

Rio - O indicador que mede a parcela da população ocupada em relação à população em idade de trabalhar (nível da ocupação) fechou o último trimestre 2014 em 56,9%, permanecendo estável frente ao trimestre anterior (56,8%) e pouco abaixo quatro trimestre de de 2013 (57,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domícilios (PNAD Contínua), divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Considerando as regiões do país, os percentuais de nível de ocupação apresentaram queda em todas as regiões, exceto no Nordeste, onde ficou estável, mas registra o menor contigente. No Centro-Oeste o nível de ocupação caiu para 61,5% (ante 61,7% no quarto trimestre de 2013), no Sul passou para 61,2%, ante 61,6%, enquanto que na região Nordeste foi verificada estabilidade de 52,2%. O Norte baixou para 56,6% (ante 57,1%), enquanto o Sudeste caiu para 57,7% (ante 58,3%).

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A população em idade para trabalhar (acima de 14 anos, segundo o IBGE) representava no 4º trimestre de 2014, 80,4% da população total. Na região Sudeste a taxa era de 82,7%, no Sul (82,3%). A região Norte foi a que apresentou o menor percentual de pessoas em idade para trabalhar (74,3%), seguida do Nordeste (78,2%) e Centro-Oeste (79,4%).

A população ocupada, no quarto trimestre de 2014, era composta por 69,5% de empregados, 4,2% de empregadores, 23,4% de trabalhadores por conta própria e 2,8% de trabalhadores familiares auxiliares. Nas Regiões Norte (29,9%) e Nordeste (29,7%), o percentual de trabalhadores por conta própria era superior ao verificado nas demais regiões.

No 4º trimestre de 2014, 77,7% dos empregados do setor privado tinham carteira de trabalho assinada, apresentando avanço de 1,3 ponto percentual em relação ao 4º trimestre do ano anterior. As regiões Norte (64,8%) e Nordeste (63,4%) apresentaram os menores percentuais nesse indicador. No mesmo período de comparação, com exceção da Região Sudeste, que registrou estabilidade, a proporção dos empregados do setor privado com carteira assinada aumentou em todas as regiões.

No 4° trimestre de 2014, entre os trabalhadores domésticos, a pesquisa mostrou que 32,1% deles tinham carteira de trabalho assinada, o que representou um crescimento frente à proporção do 4º trimestre de 2013 (31,1%).

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