Rio - O Ministério da Defesa e as Forças Armadas contam com um novo instrumento para nortear as ações de mobilização e situações de crise ou de agressões externas. É o Manual de Mobilização Militar, que é a base doutrinária para o conhecimento, o planejamento, o preparo e a execução da mobilização militar.
A iniciativa estipula que durante um conflito todos os recursos humanos, financeiros e materiais do país sejam canalizados para atender rapidamente aos esforços militares contra a agressão estrangeira. O manual elenca as ações a serem executadas pelo Sistema de Mobilização Militar (Sismobil), órgão que tem a responsabilidade pela transição entre a estrutura militar de tempos de paz para o período de guerra.
O ato de decretar a Mobilização Nacional é prerrogativa do Presidente da República. O trabalho de elaboração do manual foi coordenado pela Assessoria de Doutrina e Legislação do Estado-Maior Conjunto das Forças Armadas (EMCFA) e chancelado pelo ministro da Defesa, Jaques Wagner. O documento tem aplicação tanto no âmbito da Administração Central do Ministério da Defesa como no da Marinha, do Exército e da Aeronáutica.
APOIO DO EXÉRCITO
O Distrito Federal solicitou ao Comando Militar do Planalto pessoal do Exército para auxiliar no combate à dengue e à febre chikungunya. Foram registrados 11.458 casos de dengue em 2014 e 11.520, em 2013. O número de mortes de um ano para o outro, no entanto, mais que triplicou: passou de 5 para 18 no período.
VAI CONHECER O PROSUB
O ministro da Defesa, Jaques Wagner, visitará o Estaleiro e Base Naval (EBN), em Itaguaí,no Rio, na terça-feira, às 10h. Vai conhecer o Programa de Desenvolvimento de Submarinos (Prosub), da Marinha, que prevê a construção de quatro unidades convencionais, uma de propulsão nuclear, um estaleiro e uma base naval.
PRIMEIRA VEZ
Exército nomeou pela primeira vez uma mulher para o comando de uma organização militar operacional da Força. A major Yamar Eiras Baptista assumiu o posto na Base de Apoio Logístico do Exército (Ba Ap Log Ex) do Rio de Janeiro. A militar entra no lugar do tenente coronel Aurélio Fentanes Barros.
ANTI-DEMOCRÁTICO
Manifestação fora do tom na segunda de Carnaval, na Avenida Paulista (SP), pedia intervenção das Forças Armadas no governo. Segundo a PM, 200 pessoas participaram. De forma anti-democrática, o grupo pedia que militares intervenham e convoquem eleições em 60 dias. Setores sérios da caserna são contra esse tipo de manifestação.