Por bferreira

Rio - O clima está tenso no funcionalismo federal. Técnicos do Banco Central (BC) iniciaram ontem paralisação de uma semana para reivindicar o cumprimento de acordos de reestruturação de carreira e fizeram protestos durante as comemorações de 50 anos da instituição. Enquanto isso, representantes de instituições federais de Ensino Superior aprovaram indicação de paralisação nacional unificada para o dia 7 de abril.

A data coincide com a Jornada Nacional de Luta, que ocorre de terça a quinta-feira da semana que vem, e reúne servidores federais de diversas categorias. Entre os destaques da campanha salarial 2015 está a luta pela isonomia dos benefícios concedidos aos servidores dos Três Poderes que incluem auxílio-alimentação, creche, plano de saúde e outros.

Segundo o Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes), após a paralisação do dia 7 haverá uma rodada de assembleias durante os dias 15 a 24 de abril para decidir sobre uma possível greve nacional da categoria.

Já a paralisação dos técnicos do Banco Central teve adesão das sedes de Belém, Fortaleza, Salvador, Recife, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Curitiba e Porto Alegre, segundo o sindicato que representa a categoria (Sintbacen). Os servidores pedem o cumprimento de acordos de 2005, 2008 e 2012. Eles também exigem a modernização da carreira de especialista, que abrange os cargos de analista e técnico, com exigência de Nível Superior.

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