Por bferreira

Rio - Vários dispositivos vêm sendo utilizados para disseminar conteúdos referentes à educação financeira da população, inclusive pelo Banco Central do Brasil (BC).

Dessa forma, até as famílias de baixa renda se beneficiaram com a medida. Moradores de dez comunidades foram treinados no sentido de ajudarem os moradores locais quanto ao uso da tecnologia, mesmo as pessoas que têm dificuldades com a escrita. O projeto visa atingir cinco mil famílias, motivado por iniciativas já adotadas em outros países da América Latina.

Esse é um dos quatro projetos em andamento do Banco Central neste ano, tendo por base tecnologias desenvolvidas internamente, uma vez que a autarquia passou a dar mais ênfase, na educação financeira, há pelo menos cinco anos.

Por Jair Abreu Júnior

PERGUNTA E RESPOSTA

“Quero controlar minhas despesas. Pensei em uma planilha a princípio, mas
existem softwares que poderiam me ajudar de forma mais prática?”

Alessandro Cruz, e-mail

Alessandro, a mídia divulgou recentemente que o Banco Central criou uma área especificamente voltada para a educação financeira. O Departamento de Educação Financeira, que completa agora três anos, trabalha também com foco no consumidor, por meio do Procon.

Nesse sentido vão elaborar conteúdos virtuais e presenciais a partir de 2016, o que permitirá treinamento em maior escala para todos os interessados. Material de treinamento para empreendedores já foi distribuído para mais de três mil escolas técnicas em parceria com o Sebrae, mas há interesse em ampliar esse treinamento para os microempreendedores, ou seja, levar conhecimento ao vendedor de rua, à costureira, entre outros.

Também é recomendado assistir aos vídeos e cursos gratuitos sobre os assuntos oferecidos pelo Banco Central. De forma mais objetiva, poder contar com uma ferramenta eficiente e prática para gerir as finanças pessoais ajuda a manter o orçamento familiar sobre controle, sem a menor dúvida.

Hoje em dia não cabe efetivar tais controles com lápis e papel é claro, motivo pelo qual utilizar-se de planilhas de cálculo é uma alternativa viável. Existem diversos modelos disponíveis para baixar na internet.
Um cuidado que deve ser tomado na escolha de uma solução desse tipo é o grau de complexidade de uso da ferramenta, pois existem pessoas com conhecimentos distintos de Tecnologias de Informação (TI).

Uma das ferramentas divulgadas pela mídia especializada se chama Jimbo, que é um software de gerenciamento que auxilia a registrar as datas de pagamentos e organizar os recebimentos e gastos. Está disponível para baixar a partir de um simples cadastro, informando uma conta de e-mail válida, usuário e senha. O software permite inclusive, um resumo das movimentações e análise gráfica do movimento financeiro. Boa sorte!

Jair Abreu Júnior é coordenador em Gestão Financeira da Universidade Estácio de Sá

Você pode gostar