Por bferreira

Rio - No geral, as empresas preferem o candidato que tem mais experiência e melhor formação, porque provavelmente estará mais apto a dar resultados que tragam retorno ao empregador.

Porém, ser um profissional preparado não é garantia de emprego em períodos de economia desaquecida.
O número de vagas ofertadas no mercado de trabalho é decorrente da atual situação econômica além de depender também do setor da economia que o candidato deseja atuar. Assim, se o contexto econômico vai bem, o número de vagas aumenta, mas se temos um período de crise, esse número diminui.

Uma alternativa é buscar cursos técnicos, pois há grandes chances de crescimento profissional, além de ser uma área com opções de custo-benefício bem atraentes.

Por Janaina Ferreira

PERGUNTA E RESPOSTA

“Não tenho condições de pagar uma faculdade e isso acaba diminuindo minhas chances de conseguir um bom emprego. Além disso, o número de vagas está diminuindo. Há algum rumo que eu possa dar aos meus estudos para melhorar isso?”

Júlia Gomes, e-mail

Neste momento, o mercado de trabalho vive um período de “vacas magras”, mas em alguns setores da economia ainda existem vagas esperando para serem preenchidas por falta de mão-de-obra qualificada.

A área de tecnologia da informação é um bom exemplo. O fato é que, quem busca vaga de emprego precisa estar preparado para não perder a oportunidade quando ela aparecer. Então, o que os profissionais podem fazer é buscar aperfeiçoamento e informações sobre as tendências do mercado para não se sentirem em um beco sem saída. Porque para os candidatos bem preparados há espaço.

Quem ainda não pode fazer uma faculdade tem como alternativa ingressar no mercado de trabalho optando por um curso técnico, já que algumas áreas profissionais requerem mão de obra qualificada, mas não necessariamente o Ensino Superior ou a pós-Graduação.

Mas esse é só o começo. No mundo dinâmico em que vivemos, onde tudo está em constante mudança, as empresas mudam e o conhecimento necessário também. Não existe possibilidade de um profissional se manter empregado se ele não acompanhar a evolução natural do mercado de trabalho, ou seja, é preciso aperfeiçoar-se continuamente.

Também é importante que toda formação técnica esteja acompanhada de um conjunto de habilidades comportamentais. Isto é, não há diploma que garanta a permanência em um emprego sem que o profissional tenha as competências ou comportamentos cada vez mais valorizados pelas empresas, por exemplo, saber trabalhar em equipe e ter iniciativa e capacidade de resolução de problemas.

E essas são somente algumas das muitas características que envolvem a garantia e permanência de um funcionário no emprego. Boa sorte.

Janaina Ferreira é professora do Ibmec-RJ. Amanhã, Sucesso nas Finanças

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