Brasília - A Petrobras enviou ontem proposta de corte de salários e redução da jornada de trabalho aos sindicatos dos petroleiros em negociação sobre o acordo coletivo de trabalho de 2015.
No entanto, as entidades não reconhecem a proposta e ameaçam ainda uma greve por tempo indeterminado.
Segundo a empresa, foi colocada a opção da redução da jornada de 40 para 30 horas semanais dos empregados do setor administrativo com corte de 25% nos salários. Segundo os sindicatos, a empresa propôs ainda a criação do banco de horas para geração de horas extras.
Representante dos trabalhadores no conselho de administração da estatal, Deyvid Bacelar criticou a proposta: “Não atende à nossa pauta de reivindicação entregue em julho”.
“Pedimos concursos públicos, questão de saúde e soberania nacional”, afirmou ele, alertando para uma paralisação: “Haverá greve sem dúvida. Manter o atendimento essencial à população, para gasolina, diesel e gás, mediante negociação no Ministério Público do Trabalho”.