Por paulo.gomes

Rio - Criado no fim da década de 1920 por três engenheiros pernambucanos (Amadeu Oliveira Coimbra, Ernest August Boeckmann e Antônio de Góis, que uniram as iniciais de seus sobrenomes para batizar a novidade), o cobogó nasceu como elemento estrutural que permitisse a passagem do ar sem comprometimento da privacidade. Muito explorado nos projetos de Niemeyer e Lucio Costa, a peça vem ganhando novas roupagens nos últimos anos com a utilização de materiais e cores diversas em sua fabricação.

Elemento vazado Sphera Bianco%2C da Elemento V%2C utilizado em projeto da arquiteta Nara CunhaDivulgação

A mais nova delas será lançada em março, pela Manufatti, durante a Expo Revestir 2015, que ocorre no Transamérica Expo Center. Feitos em cerâmica com acabamento brilhante, os modelos apresentam recortes de trevo, folha, rolos, margarida e losango, muitos deles em cores vivas e com efeito 3D.

Para quem quiser ousar ainda mais, apostando em um modelo personalizado, pode recorrer à Elemento V, do Paraná, que mediante a análise de viabilidade técnica produz peças únicas. "Ter um modelo exclusivo exige estudo, desenvolvimento de protótipo, matriz e molde, o que pode significar custo de 30% a 50% maior em relação aos produtos de linha, dependendo da complexidade do modelo, das dimensões e da cor escolhida", afirma Alexandre Nobre, sócio e gerente de criação da empresa. O que significa ter de pagar entre R$ 40 e R$ 50 por peça.

Os cobogós podem ser utilizados como decoração de parede e ajudam a circular o ar no ambienteDivulgação

Aplicação

Os elementos podem ser utilizados para a construção de paredes e divisórias que contribuem para a decoração dos ambientes, sejam quartos, cozinhas, salas ou áreas de serviço, por exemplo. "Os cobogós podem ser de grande ajuda na hora de revelar um ambiente mais arejado" explica a designer de interiores, Cristina Barbara.

Para facilitar a visualização, no site da Manufatti é possível testar a aplicação dos elementos vazados em diferentes cômodos por meio de uma ferramenta online.


Com informações de Marcela Zanetti

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