Rio - Todos sabiam que a Jornada Mundial da Juventude estava prestes a ser realizada no Rio de Janeiro. Mas poucos imaginavam a amplitude do evento, que iria povoar a cidade de gente tão alegre e ordeira. Gente que não valorizou os problemas que encontrou pela frente e estava sempre de bem com a vida. Poucos poderiam esperar dias tão alegres na cidade.
A Jornada vai deixar saudade nos católicos, nos membros de outras religiões, nos que aproveitaram os feriados, nas famílias que hospedaram quem vinha de fora, nos peregrinos que tomaram banho de mar pela primeira vez e coloriram os pontos turísticos do Rio.
O Papa Francisco foi o mais ilustre peregrino. Aos 76 anos, ele enfrentou “maratona” das 6h às 21h em pelo menos um dos seis dias em que esteve na Cidade Maravilhosa. Sem contar que, na chegada, após muitas horas de avião, foi direto para recepção no Palácio Guanabara.
Ficou todo o tempo com um sorriso nos lábios e um olhar que mais parecia um abraço nas pessoas que fitava. Não importava se estava em papamóvel, no helicóptero, na janela do carro ou a pé. Não se embaraçou nos comentários, nos improvisos e deu o seu recado, que agradou.
Em um dos últimos eventos, o encontro com bispos, Francisco já estava até com uma postura carioca, descontraída. O Papa foi capaz mesmo de fazer o brasileiro esquecer as rivalidades das torcidas de Brasil e Argentina. Francisco e os peregrinos superaram as expectativas.