Washington (Estados Unidos) - O governo federal dos EUA têm secretamente coletado informações de estrangeiros que estejam no exterior por aproximadamente seis anos a partir de dados das maiores empresas de internet como Google, Facebook, e, mais recentemente, a Apple, à procura de ameaças à segurança nacional, confirmou o diretor de inteligência nacional na noite de quinta-feira.
A confirmação do programa confidencial ocorreu poucas horas depois de autoridades do governo terem reconhecido um esforço separado para coletar registros telefônicos dentro dos EUA . Juntos, os acontecimentos revelaram um aumento da vigilância do governo, que teve início no governo George W. Bush (2001-2009) após os ataques de 11 de setembro de 2001 , e continuou com o governo Obama.
Autoridades do governo defenderam as duas iniciativas de vigilância como sendo permitidas pela lei, conhecidas pelo Congresso e necessárias para proteger o país contra ameaças terroristas. Mas uma série de defensores das liberdades civis e conservadores libertários criticam esses programas, que, segundo eles, revelam um estado de vigilância alarmante e cada vez mais amplo.
O programa de vigilância da internet coleta dados de provedores online incluindo email, serviços de chats, vídeos, fotos, dados armazenados, transferências de arquivos, vídeo-conferências e logins, segundo documentos secretos obtidos e publicados pelos jornais The Washington Post e depois pelo The Guardian .