Por julia.amin

Cairo - O vice-governador militar e primeiro-ministro egípcio, Hazem al Beblaui, decidiu nesta quarta-feira pôr o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak, deposto em 2011 por uma revolta popular, sob prisão domiciliar "no marco do estado de emergência", anunciou a televisão estatal.

Um tribunal do Cairo havia ordenado nesta quarta a libertação provisória do ex-mandatário, por ter expirado o prazo máximo para seguir em prisão preventiva. No entanto, um porta-voz do Ministério do Interior confirmou à Agência Efe que Mubarak ainda não saiu da prisão cairota de Tora e que os serviços penitenciários estão à espera de uma ordem da procuradoria para permitir sua saída. "Não recebemos nenhuma ordem para libertar Mubarak.

Mubarak em abril deste anoEfe


O assunto se encontra no campo da procuradoria. Se há algo, será amanhã de manhã e o anunciaremos", disse o porta-voz. O Tribunal de Apelações de Delitos do norte do Cairo considerou hoje que Mubarak deve ser libertado, já que superou o prazo máximo para seguir em prisão preventiva na última causa pela qual não tinha recebido ainda uma ordem de liberdade provisória.

Essa corte aceitou o recurso da defesa de Mubarak no processo aberto contra ele por ter supostamente recebido presentes avaliados em milhões de libras egípcias de parte do conglomerado de instituições jornalísticas estatais "Al-Ahram".



Você pode gostar