Por bianca.lobianco
Brasília - O Ministério da Ciência e Tecnologia confirmou que o lançamento do satélite CBERS-3, feito em parceria entre o Brasil e a China e que melhoraria a observação do desmatamento na Amazônia, não obteve sucesso.
O lançamento foi iniciado dentro do horário previsto, às 1h26 da madrugada desta segunda da base de Taiyuan, na província de Shanxi - a 700 km de Pequim. Informações preliminares indicam que houve problemas com o foguete Longa Marcha 4B, responsável por levar o satélite ao espaço.
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Inicialmente, o Inpe informara que o lançamento fora um sucesso. O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, e o ministro de Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp, viajaram para a China para acompanhar a operação. Por meio do CBERS, um projeto de cooperação especial com duas décadas de história, Brasil e China desenvolveram e já lançaram três satélites (CBERS-1, CBERS-2 e CBERS-2B).
O objetivo do satélite que deveria entrar em órbita era substituir o CBERS-2, que deixou de funcionar. O lançamento de segunda-feira aconteceu três anos após a data prevista inicialmente pelo Inpe, que desenvolveu o projeto em parceria com a Cast (Academia Chinesa de Tecnologia Espacial).
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O CBERS-3 é dotado de equipamentos que permitiriam ao satélite fotografar, rastrear e registrar atividades agrícolas, desmatamento das florestas, incêndios, mudanças na vegetação, recursos hídricos e expansão urbana com uma resolução muito superior à dos anteriores aparelhos.