O corpo do ex-presidente foi levado até a sede do governo da África do Sul, o Union Buildings, onde acontece o velório. O procedimento irá se repetir até sexta-feira, para que milhares de cidadãos possam dar seu último adeus ao herói nacional.
O cortejo iniciou um percurso por lugares que tiveram algum significado na vida de Madiba, como é carinhosamente chamado por seus conterrâneos.
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O percurso é vigiado pela guarda de honra e por um helicóptero militar. Os acessos à cidade estão interditados por causa do desfile e das passeatas dos cidadãos que se dirigem, cantando e dançando, rumo aos diferentes pontos do percurso.
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Mcdonald Maghilane disse que acordou às 2h e enfrentou três horas de viagem até Pretória. Ele diz que o momento marcará a história da África do Sul e quer se despedir de perto de seu líder. "Mandela ensinou nosso povo a viver em paz e harmonia. Antes dele, vivíamos em guerra e éramos tratados como escravos. Não queria perder a oportunidade de dizer obrigado."
A funcionária pública Faith Mashikinya também acordou cedo, às 5h, para trazer os dois filhos ao velório. Ela disse que, como mulher, tem ainda mais a agradecer. "O apartheid, além de segregar raças, considerava que o lugar das mulheres era na cozinha e não podíamos trabalhar no serviço público. Mandela nos libertou."