Por julia.sorella

Kiev - A Ucrânia afirmou que 13 soldados foram mortos nesta quinta-feira em um confronto no início da manhã com separatistas pró-Rússia, aumentando os temores com a segurança às vésperas da eleição presidencial de domingo considerada crucial para a frágil democracia.

O governo pró-Ocidente de Kiev disse que suas forças ainda reagiram a uma tentativa dos separatistas de entrar no seu território pela Rússia e pediu uma sessão de emergência do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) para discutir o papel de Moscou nos episódios de violência.

O governo espera que a eleição estabilize a Ucrânia depois que os protestos generalizados derrubaram o presidente Viktor Yanukovich, apoiado por Moscou, em fevereiro, mas os separatistas prometeram impedir a realização da votação nas cidades do leste nas quais assumiram o controle.

Os Estados Unidos e a União Europeia dizem que irão impor sanções à Rússia se o país tentar atrapalhar a eleição, vista como a mais importante da nação desde o fim do comunismo em 1991. Moscou, que anexou a península da Crimeia em março, nega estar armando ou treinando os rebeldes.

“O objetivo (dos separatistas) era atacar e tomar a cidade de Volnovakha. As nossas tropas a defenderam... mas infelizmente, sob fogo de morteiros e lançadores de granada e disparos intensos, nossos meninos foram mortos”, disse o presidente interino, Oleksander Turchinov, segundo a agência de notícias russa Interfax.

Turchinov afirmou que 13 militares morreram. As autoridades da região de Donetsk, onde o ataque ocorreu, estimaram o número de mortos em 16, sem especificar se eram todos soldados ou se havia separatistas, e disseram que 32 pessoas ficaram feridas.

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