Por tamara.coimbra

Rússia - Pelo menos 20 pessoas morreram nesta terça-feira no descarrilamento de três vagões do metrô de Moscou, o acidente mais grave da história do principal meio de transporte da capital russa. De acordo com o ministério da Saúde, 19 passageiros morreram no local do acidente e outro faleceu no hospital em consequência dos ferimentos.

Acidente no metrô de Moscou deixa pelo menos 20 feridos

Além disso, 161 pessoas ficaram feridas, das quais 129 foram hospitalizadas, 42 delas em estado grave. O acidente aconteceu no trecho entre as movimentadas estações Slavianski Bulvar e Park Pobedy.

Serviço de emergência transporta passageiro ferido para fora da estação de metrô em MoscouReuters

Cerca de 20 ambulâncias e oito helicópteros chegaram até a estação Slavianski Bulvar, a mais próxima do local onde aconteceu o descarrilamento e de onde foram retiradas mais de 350 pessoas. Passageiros feridos eram levados para fora das estações em macas, ensanguentados e com ataduras. Helicópteros transportavam para o hospital as vítimas em estado mais grave.

Os passageiros estavam em estado de choque ou gritando quando levados para a superfície pelas equipes de socorro. "Um dos vagões onde havia cerca de 20 pessoas ficou seriamente danificado", disse uma fonte policial citada pela agência de notícia "RIA Novosti".

Investigadores disseram que uma elevação repentina na tensão elétrica provocou a parada do trem e fez com que diversos vagões saíssem dos trilhos entre as estações de Bulevar Slaviansky e Parque Pobedy. "Ele brecou muito de repente. As luzes se apagaram e havia muita fumaça", contou um homem, com o nariz ensanguentado, em declaração à TV Rossiya-24.

O porta-voz do Comitê de Instrução da Rússia, Vladimir Markin, relatou que as autoridades irão analisar várias versões sobre o acidente, mas descartou que o acidente tenha sido provocado por um atentado terrorista. As autoridades organizaram o serviço de ônibus para transportar os passageiros entre as estações afetadas pelo acidente.

Com informações do iG e da EFE

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