Rio - Remédio mais rápido para os pacientes internados e menor risco de errar o fármaco prescrito pelo médico. Esses são alguns benefícios da dispensação eletrônica de medicamentos, espécie de minifarmácia tecnológica, implantada no Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia (Into). Hoje, há seis máquinas no hospital.
O dispensário tem o formato de um armário, onde os remédios ficam armazenados. Quando o médico faz a prescrição, os nomes do paciente e do medicamento indicado são enviados imediatamente, graças a um sistema informatizado, e podem ser acessados pelo profissional encarregado de pegar o produto na farmácia.
Responsável pelo setor, a farmacêutica Claudia Passos explica que o técnico digita nome do paciente no computador e, automaticamente, aparecem todos os remédios prescritos. Ela lembra que o profissional só consegue retirar aquilo que foi indicado, após conferência do código de barras.
“Caso pegue algo errado, a máquina alerta e não autoriza a retirada do fármaco. Com isso reduzimos o risco de dar ao paciente um medicamento incorreto, que pode trazer danos à saúde”, diz.
Outro benefício é o tempo. Segundo Claudia, os dispensários ficam no mesmo andar das enfermarias. Assim, os profissionais não precisam se deslocar para a farmácia central do Into. Em média, com a tecnologia, o remédio chega ao paciente em três minutos. No método ‘tradicional’, pode levar até 15.
“Damos prioridade a remédios urgentes. Esse ganho de tempo é importante, por exemplo, em caso de medicamento para dor”, disse.
Ainda segundo Cláudia, a tecnologia permite que remédios com registro suspenso pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) não sejam liberados. Das seis máquinas instaladas, três ficam no CTI, uma na pediatria e as demais em enfermarias para adultos.