Por bferreira

Rio - Terroristas do Estado Islâmico estão vendendo mulheres, por valores entre 150 e 250, dólares, dependendo da beleza, noticiou ontem o jornal espanhol ‘El Mundo’. Segundo Ziya Petro, diretor do Comitê Independente de Direitos Humanos do Curdistão, o grupo colocou centenas de mulheres sequestradas à venda para se casarem com seus integrantes. “Entre os compradores há homens vindos de alguns países do Golfo”, disse ele.

De acordo com a ONU, pelo menos 2.250 mulheres e crianças estão sendo mantidas reféns pelo grupo, a maior parte no Iraque. Segundo o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, algumas das reféns foram transferidas para a Síria.

As mulheres escravizadas são yazidis, minoria religiosa perseguida por integrantes do Estado Islâmico. Na tentativa de ajudar as sequestradas, ONGs que atuam na região estão apelando a empresários e pessoas ricas de Mossul, norte do Iraque, para que comprem as mulheres e facilitem a sua libertação.

A Anistia Internacional divulgou relatório pntem acusando o Estado Islâmico de campanha sistemática de assassinatos em massa, sequestros e limpeza étnica no norte do Iraque, que poderiam constituir crimes de guerra.

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