Cidade do Vaticano - O papa Francisco ordenou uma revisão de processo de anulação de casamentos, com o objetivo de simplificar os procedimentos da Igreja, afirmou ontem o Vaticano. A medida que pode facilitar a vida de católicos que querem encerrar seus matrimônios.
Um comunicado informou que Francisco nomeou uma comissão de 11 canonistas e teólogos para propor a reforma nos processos, “buscando simplificá-los e racionalizá-los enquanto garante o princípio da indissolubilidade do casamento”.
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Uma anulação, formalmente conhecida como “decreto de nulidade”, reconhece que o casamento não era válido desde o início, de acordo com a lei católica, porque alguns pré-requisitos, como o livre-arbítrio, a maturidade psicológica e a disposição para ter filhos, não estavam contemplados. Nas últimas décadas, muitas pessoas dentro da Igreja Católica, que tem 1,2 bilhão de seguidores, reclamaram que os procedimentos eram muito complicados e arcaicos.
Ontem, o pontífice argentino almoçou no Vaticano com a presidenta de seu país, Cristina Kirchner, a convite dele. Antes do almoço, ela cumpriu a tradição de trocar presentes com o papa, que recebeu, entre outras coisas, duas pinturas a óleo, uma com um retrato moderno de Francisco e outra de Eva Perón.
Ela também entregou uma cópia da lei aprovada no Congresso durante a semana que declara de interesse nacional a Rede Mundial de Escolas para o Encontro-Scholas, uma iniciativa estimulada pelo então cardeal Jorge Bergoglio, hoje papa Francisco.