Auatrália - O presidente da Rússia, Vladimir Putin, deixou a cúpula do G-20, na Austrália, na tarde de ontem, antes do encerramento. Ele disse ter ido embora mais cedo para poder dormir um pouco antes de voltar ao trabalho.

Em declarações a jornalistas russos, o chefe do Kremlin diminuiu assim a importância de sua saída antecipada rumo a Moscou depois das críticas recebidas por parte de seus parceiros do G-20 por causa da posição russa na crise da Ucrânia. “Para que não haja nenhuma especulação, fica aqui o ministro das Finanças (Anton Siluanov). Ele informará sobre nossos esforços na luta contra o ebola”, afirmou.
Antes de partir, Putin advertiu que a imposição de sanções “prejudica todas as partes”, respondendo assim às ameaças de novas sanções feitas pela União Europeia e pelo Reino Unido. O presidente russo também assegurou que a Rússia fará todo o possível para evitar uma escalada da tensão e para melhorar a situação no leste da Ucrânia e se mostrou otimista. “Acho que a situação melhorará”, disse em entrevista coletiva fechada e divulgada pela imprensa russa. Putin ressaltou que o conflito não foi abordado nas discussões do grupo — que estiveram centradas no crescimento econômico — mas, sim, em reuniões bilaterais e assegurou que sua prioridade são os interesses das pessoas que vivem na região de conflito.
Ao final do G-20, os dirigentes elaboraram estratégias para um amplo crescimento. Os líderes assinaram um compromisso para estimular a economia global. Também acordaram em promover um crescimento mais forte, sustentável e equilibrado, que possa contribuir para a geração de empregos.