Com a transferência, o total de presos em Guantánamo chega a 136, número mais baixo desde janeiro de 2002, quando a prisão foi aberta. Ao assumir o cargo há quase seis anos, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, prometeu fechar a prisão, com a justificativa dos seus danos à imagem do país em todo o mundo. No entanto, ele não foi capaz de colocar seus planos em prática, em parte por causa dos obstáculos colocados pelo Congresso dos EUA.
A negociação com o Uruguai para a transferência começou em janeiro deste ano, mas a viagem foi adiada para este domingo devido às recentes eleições presidenciais no país. José Mujica, presidente do Uruguai, afirmou que iria recebê-los como um gesto humanitário, desde que os presos fossem autorizados a viver livremente no país.
Todos os seis transferidos foram detidos como suspeitos de ligações com a Al-Qaeda, mas nunca foram acusados. Em 2010, eles foram liberados, mas não podiam ser enviados para os países de origem por motivos de segurança — e os EUA os mantiveram presos até achar um país disposto a recebê-los.