O exército iniciou uma operação de resgate no interior da escola que, segundo a imprensa local, encontra-se muito danificado pelos disparos e explosões. O ataque aconteceu em um dia de provas no colégio, de acordo com a imprensa local.
O gabinete de relações públicas do exército informou em um comunicado que a maioria dos estudantes e professores foram evacuados, mas que "vários" morreram. Um porta-voz do principal grupo talibã paquistanês, o TTP, assumiu a autoria do ataque e disse que os menores de idade não seriam mortos, segundo a emissora "Geo".
"Entre os atacantes há suicidas. Ordenamos que disparassem nos estudantes maiores, mas não nas crianças", afirmou o porta-voz.
"No CMH (Hospital Militar Combinado) há cerca de 60 e há mais 24 no Lady Reading (hospital)", disse Khattak, ministro-chefe provincial, a emissoras de televisão.
Taliban diz que ataque é represália
O Taliban paquistanês, que luta em busca de derrubar o governo e impor um regime islâmico radical, prometeu aumentar os ataques contra alvos oficiais do Paquistão em resposta a uma grande operação militar contra os insurgentes nas regiões tribais de Waziristão do Norte e Khyber.
O primeiro-ministro paquistanês, Nawaz Sharif, condenou o ataque e garantiu que os culpados não "serão perdoados". As escolas costumam ser alvo dos talibãs no Paquistão, especialmente as instituições para meninas, assim como instalações militares.
O exército paquistanês realiza desde junho uma campanha contra enclaves insurgentes nas regiões do Waziristão e Kyhber, com contínuos bombardeios e operações terrestres que, de acordo com fontes oficiais, causaram mais de mil mortos.