Por paulo.lima

Cancún, México - A russa citada por Dealberto Jorge Silva Júnior, de 35 anos, antes de morrer disse que o empresário consumiu álcool e drogas no dia que ficou na Playa del Carmen, em Cancún. Em entrevista à revista Veja, Ekaterina Vasileva, de 35 anos, afirma que não entendeu por que foi citada pelo brasileiro como planejadora do sequestro e conta que o brasileiro poderia estar sob efeito de uma paranóia causada pelo ecstasy.

Em entrevista à revista Veja%2C Ekaterina Vasileva contou que brasileiro usou álcool e drogas antes de morrerReprodução Facebook


“Não sei quanto ecstasy eles tomaram. Comigo tomaram metade cada um e, depois de uma hora, outra metade. Eles tomaram vodka e eu, rum. O comprimido era de cor azul escura, diferente do ecstasy vendido na Europa”, disse Ekaterina à reportagem. “Não tenho ideia do porquê disso. Estava tudo bem até a hora em que fui embora”, completou a russa.
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A russa estava acompanhada de Dealberto, Fernando Silva, irmão do empresário e de um casal de amigos que os acompanhavam na viagem, Rômulo Savignon e Marilia Pompeu Caputo. Ekaterina também informou que o grupo se encontrou no Hotel Reina Roja e seguiu para o clube noturno Blue Parrot. A russa negou que tenha feito sexo com algum dos brasileiros.
“Saímos a sexta-feira toda. Eu fui com Fernando a uma discoteca e Dealberto foi com Rômulo a outro lugar. Depois, fomos todos ao hotel onde estavam hospedados”. Ekaterina contou que ela também teve um momento de paranóia causada pelo consumo de drogas, quando achou que Marília tivesse desaparecido. “Ela não atendia o telefone e eu fiquei preocupada porque na última vez que nos vimos ela estava com um cara estranho, que conheceu em uma pizzaria”.
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Após a noite, a russa contou que deixou os amigos em frente ao hotel de outro amigo, na localidade de Caníbal, e foi à delegacia registrar o desaparecimento de Marília. Ela só voltou a se encontrar com o grupo na tarde de sábado. Ekaterina esclareceu que foi ao México com o namorado turco, que teria conhecido a um mês, passar férias.
Também contou que conheceu os brasileiros no Hotel Blue Parrot, onde se reuniram antes e depois de uma festa. A russa disse não saber se seu namorado seria capaz de um ato violento por ciúmes, como também não explicou porque o homem não a acompanhou com o grupo. “Não o conheço tão bem a ponto de dizer isso, mas não presenciei nenhuma briga”, explicou Ekaterina.
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