Estados Unidos - A executiva que era entrevistada durante uma transmissão ao vivo quando Bryce Williams surgiu e matou dois jornalistas a tiros, em agosto deste ano, contou à emissora "Fox" que se fingiu de morta para tentar escapar da execução. Na ocasião, Vicki Gardner também foi atingida, mas não teve ferimentos graves. Ela falou sobre o assunto pela primeira vez nesta terça-feira à noite.
"Se eu tivesse ficado em pé, não estaria aqui falando com você", disse a executiva nesta terça à uma repórter da "Fox". Ela contou que se jogou no chão e ficou deitada em posição fetal. Quando Williams se aproximou, atirou 'apenas' em suas costas, pois pensou que já estava morta. Segundo ela, ele foi frio e "não disse uma palavra".
Atirador que matou jornalistas disse que faria tudo para 'conseguir justiça'
Vester Flanagan, conhecido profissionalmente como Bryce Williams, era ex-colega de trabalho da repórter Alison Parker e do cinegrafista Adam Ward, da emissora "WDBJ", afiliada da "CBC". De acordo com seus ex-chefes, ele tinha sérios problemas de relacionamento no trabalho.
"Quando ficou tudo em silêncio, não sabia onde ele (Bryce) estava. Eu sabia que iria ser a próxima (a receber um tiro), que o tiro seguinte ia me acertar na cabeça, pois era isso que ele estava fazendo", contou Vicki traumatizada.
Vicki falou que prestava atenção à câmera enquanto era entrevistada e viu algo se aproximando. "Vi apenas um movimento e em seguida um disparo. Muitos e muitos disparos", disse a executiva. "A partir deste momento, foi tudo um caos", afirmou.
Após ser socorrida, ela passou por uma cirurgia e teve que retirar um dos rins. O atirador morreu em um hospital da região depois de ter atirado em si mesmo durante uma perseguição policial.