Rio - O número de mortes durante selfies já ultrapassa o número dos que morreram em ataques de tubarões ao redor do mundo, apontou o site "Mashable" em um comparativo nesta terça-feira. Pode parecer até piada, mas o assunto é sério. Em 2015, o número de selfies fatais chega a 12 enquanto as vítimas mortais de tubarões foram oito.
O caso mais recente foi o de um turista japonês, que morreu após tentar uma selfie com uma amiga acabou rolando as escadas do Taj Mahal, na Índia, e sofreu um infarto.
Vídeo: Homem decide atacar tubarão ao ser perseguido em praia
No final de maio, uma adolescente britânica que havia viajado para a África do Sul para encontar, pela primeira vez, o menino que vinha namorando pela Internet caiu de um penhasco enquanto ele preparava a câmera para fazerem uma selfie. Quando o jovem se virou para o local, a namorada não estava mais lá.
Na Rússia, o governo foi obrigado a fazer uma espécie de tutorial para que a população não se coloque em situações de risco ao fazer uma selfie mais "radical". A preocupação não é a toa, já que russos já morreram eletrocutados em cima de vagões de trem para fazer o "autorretrato perfeito".
Em maio deste ano, uma jovem de 21 anos morreu após atirar na própria cabeça durante a selfie que fazia com uma pistola. "Antes de fazer uma selfie, todos devem pensar que correr por um número alto de likes pode levar a uma uma jprnada para a morte. Sua última foto radical pode virar uma foto póstuma", divulgou o governo russo.
E parques com animais? Neles, parece que não há limites para imaginação dos visitantes. No Parque Nacional de Yellowstone, nos EUA, um deles decidiu que faria uma foto ao lade de nada menos que uma casacavel e quase perdeu a mão. Há também o caso de um grupo que resolveu se fotografar com bisões e se deu muito mal.
O número de parques que já fez de tudo para tentar conscientizar visitantes para que não tirem fotos com ursos é enorme. Alguns até ameaçaram fechar. As pessoas adoram fazer fotos perto do ursos que vivem em paruqes como o de South Lake Tahoe, na Califónia, que chegou a proibir a prática após um casal morrer atacado por ursos.
