"Um ano depois, o assassino continua a solta", diz a manchete, que também lembra que os chargistas da "Charlie Hebdo" "continuam vivos". Como de costume, a edição especial é cheia de piadas que profanam diversas religiões.
Em janeiro do ano passado, homens armados abriram fogo na redação da publicação conhecida por tirar sarro de Maomé. Segundo a sharia - a lei islâmica - representar o profeta, especialmente de forma satírica, é um pecado grave e uma falta de respeito.
O ataque ao jornal satírico foi o primeiro em um ano marcado pelo aumento das ações dos jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis). No total, ao menos 147 pessoas foram mortas em ações terroristas ao longo de 2015 na França. A Conferência Episcopal da França condenou a provocação. "É desse gênero de polêmica que a França precisa?", se questionaram em nota.